A cidadania europeia é automaticamente adquirida por indivíduos que possuem a nacionalidade de um dos 27 Estados-Membros da União Europeia (UE). Essa cidadania confere direitos adicionais, como a liberdade de circulação, residência e trabalho em qualquer país da UE, além do direito de votar e ser candidato nas eleições municipais e do Parlamento Europeu no país de residência.

Para brasileiros interessados em obter a cidadania europeia, é necessário primeiro adquirir a nacionalidade de um país membro da UE. Os procedimentos variam conforme o país, mas geralmente incluem:

1. Ascendência (Jus sanguinis): Se você possui ascendentes europeus (pais, avós ou bisavós), pode ser elegível para a cidadania por descendência. Cada país possui critérios específicos para comprovar a linhagem e a manutenção de laços com a nação de origem.
2. Naturalização: Residir legalmente em um país da UE por um período determinado pode permitir a solicitação de naturalização. Os requisitos incluem tempo mínimo de residência, proficiência no idioma local e integração à sociedade. Por exemplo, em Portugal, o tempo mínimo de residência é de cinco anos.
3. Casamento: Alguns países permitem que cônjuges de cidadãos obtenham a nacionalidade após certo período de casamento e residência. As condições variam, podendo incluir testes de idioma e comprovação de vínculo efetivo com o país.
4. Investimento: Certas nações oferecem programas de cidadania por investimento, nos quais, mediante aporte financeiro significativo, é possível obter a nacionalidade. Esses programas são específicos e requerem análise detalhada.

É fundamental consultar as autoridades consulares ou órgãos oficiais do país em questão para obter informações atualizadas e precisas sobre os procedimentos e requisitos necessários. Além disso, contar com assessoria jurídica especializada pode facilitar o processo e aumentar as chances de sucesso na obtenção da cidadania europeia.