A França iniciou oficialmente, em 1º de abril de 2025, seu mandato de um mês na presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Durante esse período, o país pretende destacar sua diplomacia em crises internacionais, com ênfase em conflitos no Oriente Médio, na Ucrânia e na África, regiões onde Paris tem influência histórica e interesses estratégicos.
A presidência francesa ocorre em um momento delicado das relações internacionais, especialmente diante da crescente instabilidade em Gaza e das tensões renovadas no Líbano. Além disso, a guerra na Ucrânia continua sendo uma das prioridades, com a França defendendo a manutenção do apoio europeu e internacional à soberania ucraniana. Em relação à África, o governo francês pretende discutir a segurança no Sahel e a presença de grupos extremistas, além de reforçar seu compromisso com a ajuda humanitária.
Catherine Colonna, ministra francesa das Relações Exteriores, declarou que a presidência será uma oportunidade para “promover um multilateralismo eficaz e reafirmar o papel da ONU na prevenção de conflitos”. A França organizará uma série de debates abertos e reuniões de alto nível ao longo do mês, visando envolver países-membros e organizações da sociedade civil.
A presidência rotativa do Conselho de Segurança dá ao país a responsabilidade de definir a agenda, moderar discussões e representar o órgão internacionalmente. Embora não conceda poderes decisórios unilaterais, permite à França influenciar os rumos do debate global, reforçando sua imagem como potência diplomática.
Este novo mandato simboliza o esforço francês em manter sua relevância internacional, sobretudo em um contexto em que o equilíbrio de forças globais está em constante transformação. Ao assumir a liderança do principal órgão da ONU responsável pela paz e segurança, a França busca reafirmar sua voz no cenário mundial.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores da França